O que é gênero textual? Tudo o que você precisa saber + questões

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Óculos em cima de livros
Desvende o conceito de gênero textual, que abrange uma variedade de tipos de textos, como cartas, notícias, resenhas e muito mais. Este resumo oferece uma explicação completa sobre o que são e como funcionam na comunicação escrita. Além disso, nós apresentamos ao final da leitura algumas questões práticas para testar sua habilidade na identificação e produção de diferentes gêneros textuais! Boa leitura!

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Introdução

O que é gênero textual? É um conceito que, a partir da análise de diferentes textos que somos submetidos no cotidiano, aponta as características e funções de cada um.

Carta, mensagem de texto, livro de histórias, email, redação do Enem, artigos científicos, post no Instagram… Todo produto textual presente no nosso dia a dia pode ser inserido na pergunta “o que é gênero textual?”.

Os gêneros textuais são uma das matérias mais recorrentes em questões de provas como o Enem. Além disso, muitos deles são cobrados como redação em outros vestibulares pelo Brasil, como a UFSC e Unicamp.

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Mas, afinal, o que é gênero textual? Quais são os principais dentre eles e o que os difere? Como os gêneros textuais caem no vestibular? Essas e outras perguntas serão respondidas no post a seguir.

O que é gênero textual? 

Desde os primórdios a comunicação humana vem se expandindo e se tornando cada vez mais complexa.

Logo, para cada situação do nosso cotidiano, existe uma forma de se comunicar – e essas formas são chamadas de gêneros textuais.

Os gêneros textuais se diferenciam pelo tipo de estrutura e encargo. São ferramentas pelas quais realizamos intervenções sociais, sejam essas por meio da fala ou da escrita.

Seja para expor argumentos, informar, persuadir ou simplesmente contar uma história, para cada intenção existe um meio pelo qual o locutor se utiliza para expor sua mensagem.

Gênero textual x tipo textual 

Dentro dos estudos textuais, encontramos dois grupos distintos: os gêneros e os tipos. É importante entender a função de ambos para não se confundir.

Tipos textuais

Os tipos textuais são o conjunto que abarca os gêneros. Sua missão é voltada à análise de como os textos se organizam estruturalmente e qual é a função comunicativa de cada um deles.

Ou seja, se o que você pretende é informar, um tipo específico será utilizado. Já no caso de defender uma ideia, você utilizará um tipo diferente.

Eles apresentam uma estrutura mais bem definida e um número limitado e estático de possibilidades. Logo, um tipo textual não sofre modificações com o passar do tempo e contexto sociocultural.

Os tipos são instintivos aos falantes da língua. Isto é, você basicamente saberá qual deles utilizar em diferentes contextos.

Dentre os tipos textuais, podemos encontrar:

  • Narrativo – que apresenta um enredo definido, com personagens, marcas de tempo e espaço e um narrador.
  • Descritivo – a retratação de uma pessoa, objeto, local ou situação, apresentando introdução, desenvolvimento e conclusão e artifícios como adjetivos, metáforas e comparações.
  • Dissertativo – a defesa de uma ideia, com introdução, desenvolvimento e conclusão.
  • Expositivo – a exposição de determinado tema, apresentando conceitos, dados, informações e comparações.
  • Injuntivo – explicação de uma ideia ou método com objetivo de instruir ou aconselhar, com o uso de verbos no imperativo para dar sentido instrucional.

Gêneros textuais 

Arte textual colada em parede para designar o que é gênero textualDiferente dos tipos, os gêneros textuais apresentam uma infinidade de possibilidades. Além disso, eles cumprem uma função social específica e estão aptos à modificações a depender do tempo histórico e meio sociocultural de quem os retrata.

Um bom exemplo disso é a passagem da carta para o email e posteriormente para mensagens de texto (como o Whatsapp).

A ação do tempo e o advento da tecnologia provocaram alterações nesse gênero. No entanto, aspectos pontuais foram preservados, como as saudações e a presença de um receptor.

Dependendo da sua idade, você nunca sequer viu de perto ou precisou escrever uma carta manual e enviá-la pelos correios.

Mas compreender as regras básicas da comunicação por meio de uma já foi tão importante, que era tema possível de alguns vestibulares há alguns anos e segue sendo pauta ainda hoje.

Ao passo que os tipos textuais têm em sua função principal aspectos linguísticos e lexicais, os gêneros possuem uma intenção, ou seja, um efeito a ser provocado com cada um deles.

É importante ressaltar que dentro de um gênero textual, você pode encontrar dois ou mais tipos textuais, com um ou outro se sobressaindo. Por exemplo, uma biografia pode mesclar tanto aspectos descritivos quanto narrativos.

Os exemplos de gêneros textuais são praticamente ilimitados. Aí vão alguns dos mais populares:

  • Crônica
  • Conto
  • Carta
  • Reportagem
  • Campanha publicitária
  • Resumo
  • Artigo científico
  • Receita culinária
  • Biografia
  • Resenha
  • Edital de concursos e provas

Componentes dos gêneros textuais 

Apesar de muito diversos entre si e com grande número de possibilidades, existem alguns elementos específicos presentes para determinar o que é gênero textual, sempre levando em conta, como ressaltamos anteriormente, que os gêneros seguem ofícios socioculturais.

O primeiro deles é o papel social. Isto é, o intuito ao qual determinado gênero está designado. Portanto, aqui nós encontramos o objetivo do gênero, para que ele serve, além do ponto de vista do locutor.

Em seguida encontramos o arranjo do texto. Essa composição está ligada tanto ao receptor quanto ao contexto no qual estamos inseridos. Cada indivíduo possui valores e marcas distintas.

Dessa forma, é importante saber para quem você está escrevendo. O foco é a relação do locutor com o interlocutor, compreendendo que o segundo é componente crucial da produção textual.

Em seguida, em relação ao contexto, deve-se examinar o ambiente de veiculação do texto. Afinal, você não vai se comunicar da mesma maneira em uma mesa com amigos e em uma entrevista de emprego.

Portanto, percebemos que é necessária observação de todos os componentes sociais envolvidos, sejam eles o contexto, o interlocutor e a missão do texto.

Gênero textual literário 

Muita gente se confunde ao ter que conceituar e apontar os diferentes gêneros textuais – até mesmo alunos da graduação!

Um dos gêneros que mais embaralha a mente dos estudantes é o literário. Mas não se confunda: ele não se restringe aos grandes livros, mas engloba ainda contos, poesias, crônicas, romances, fábulas e todos os outros que seguem uma linha narrativa.

Peça teatral sendo encenada com casal e idosa ao fundo designando o que é gênero textual literário épicoEsse tipo de gênero apresenta linguagem simbólica, voltada às artes e preocupada com a estética. Assim sendo, séries, filmes e peças de teatro estão incluídas nessa categoria.

Os gêneros literários podem ser divididos em líricos (poesias), épicos (narrativas literárias) e dramáticos (produções teatrais).

No entanto, vale ressaltar alguns dos gêneros artísticos mais cobrados nas provas de vestibular. São eles: contos, crônicas, fábulas e lendas.

Conto 

Ilustração de conto de fadas casal perto a árvore o que é gênero textualUm conto é uma narrativa mais breve do que um romance. Assim sendo, possui personagens e situações descritas mais rapidamente e com menos riqueza de detalhes, mas ainda seguindo os padrões narrativos – personagens, cenário, clímax, etc.

Normalmente, apresentam apenas um conflito devido ao espaço restrito. Ele pode apresentar aspectos reais ou fantásticos. Os contos podem abordar uma infinidade de temas: ficção científica, infantojuvenil, fadas e muitos outros.

Entre os grandes contistas, destacam-se nomes como Monteiro Lobato e Mário de Andrade.

Crônica  

Clarice Lispector, escritora brasileira As crônicas se diferenciam dos contos por, normalmente, abordarem temas voltados ao cotidiano e da atualidade, mas podem explorar todo tipo de assunto.

O grande diferencial da crônica é seu humor ácido e crítico. Essa possui ainda ligação com jornais e revistas, onde são normalmente veiculadas.

Dentre os cronistas, se destacam Cecília Meireles, Rubem Braga, Nelson Rodrigues e Clarice Lispector.

Fábula 

A raposa e as uvas fábula o que é gênero textualA fábula é outro estilo de narrativa, desta vez com marcas ficcionais. Seus personagens normalmente são caracterizados por serem animais com comportamentos humanos.

Além disso, a fábula costuma apresentar ao fim do texto um ensinamento moral ao leitor, demonstrado através de metáforas em sua história.

Quer um exemplo clássico de fábula? “A raposa e as uvas” é um deles. Além desse, “A lebre e a tartaruga”, “O lobo e o cordeiro” e muitas outras histórias contadas de geração para geração se configuram como fábulas.

Lenda 

Saci Pererê lenda folclore brasileiroA lenda é marcada por histórias sobrenaturais, com personagens e fatos que podem ser verdadeiros, mas que se associam com elementos irreais.

Lendas são fruto do imaginário popular e traço muito importante da composição cultural de um povo.

Você já ouviu a história do Saci Pererê, do Curupira, da Iara e outros do tipo? Pois é, todas essas são lendas brasileiras.

Questões de vestibular 

Você pode ter de cor e salteado o que é gênero textual, quais as possibilidades e diferenças. Ainda assim, a melhor forma de gabaritar isso nas provas é praticando.

Separamos algumas questões de vestibular para você treinar tudo o que aprendeu nesse post:

  1. (ENEM)

Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentou o autodidata Machado de Assis.

Considerando os seus conhecimentos sobre os gêneros textuais, o texto citado constitui-se de:

A) fatos ficcionais, relacionados a outros de caráter realista, relativos à vida de um renomado escritor

B) representações generalizadas acerca da vida de membros da sociedade por seus trabalhos e vida cotidiana.

C) explicações da vida de um renomado escritor, com estrutura argumentativa, destacando como tema seus principais feitos.

D) questões controversas e fatos diversos da vida de personalidade histórica, ressaltando sua intimidade familiar em detrimento de seus feitos públicos.

E) apresentação da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordem tipológica da narração, com um estilo marcado por linguagem objetiva.

Gabarito: Letra E.

2. (ENEM)

Exmº Sr. Governador:

Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados

pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928.

[…]

ADMINISTRAÇÃO

Relativamente à quantia orçada, os telegramas custaram pouco. De ordinário vai para eles dinheiro considerável. Não há vereda aberta pelos matutos que prefeitura do interior não ponha no arame. proclamando que a coisa foi feita por ela; comunicam-se as datas históricas ao Governo do Estado, que não precisa disso; todos os acontecimentos políticos são badalados. Porque se derrubou a Bastilha – um telegrama; porque se deitou pedra na rua – um telegrama; porque o deputado F. esticou a canela – um telegrama.

Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929.

GRACILlANO RAMOS RAMOS, G.

Viventes das Alagoas.

São Paulo: Martins Fontes, 1962.

 

O relatório traz a assinatura de Graciliano Ramos, na época, prefeito de Palmeira dos Índios, e é destinado ao governo do estado de Alagoas. De natureza oficial, o texto chama a atenção por contrariar a norma prevista para esse gênero, pois o autor

A) emprega sinais de pontuação em excesso.

B) recorre a termos e expressões em desuso no português.

C) apresenta-se na primeira pessoa do singular, para conotar intimidade com o destinatário.

D) privilegia o uso de termos técnicos, para demonstrar conhecimento especializado.

E) expressa-se em linguagem mais subjetiva, com forte carga emocional.

Gabarito: Letra E.

3. (ENEM)

Roberto Segre. Arquiteto do mundo.

Nascido em Milão, em 1934, o arquiteto Roberto Segre emigrou para a Argentina aos cinco anos, fugindo do fascismo italiano. Ainda jovem, aos 29 anos, mudou-se para Cuba, onde permaneceu dando aulas de história da arquitetura e urbanismo na Universidade de Havana até 1994. Segre se mudaria definitivamente para o Brasil, em 1994, a convite da UFRJ. Em 2007, recebeu o título de doutor honoris causa pelo Instituto Superior Politécnico de Havana. Roberto Segre morreu, na manhã de anteontem, aos 78 anos, atropelado por um motociclista, quando caminhava na Praia de Icaraí, em Niterói, onde morava. Ele chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo será velado amanhã, das 9 h às 17 h, no Palácio Universitário da UFRJ, Avenida Pasteur, 250, na Praia Vermelha, Urca.

 Disponível em: www.iabrj.org.br. Acesso em: 9 dez. 2017 (adaptado).

 Na organização desse texto, observam-se traços comumente característicos de biografias, entretanto, trata-se de um(a):

  1. aviso, pois sua função é advertir o leitor sobre o perigo de se caminhar nas orlas.
  2. relato, pois descreve o acidente envolvendo um motociclista e seus desdobramentos.
  3. obituário, pois tem o propósito de levar ao leitor informações sobre o velório do professor.
  4. anúncio, pois divulga o recebimento do título de doutor honoris causa pelo professor morto.
  5. notícia, pois seu objetivo é informar o leitor sobre o acidente, seguido da morte do professor.

Gabarito: Letra C.

  1. (UNIFOR-CE)

Assaltos insólitos

[…]

— É um assalto, fica quieto senão leva chumbo.

Ele já se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos ladrões pergunta:

— Cadê o patrão?

Num rasgo de criatividade, respondeu:

— Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta. — Então vamos lá dentro, mostre tudo.

Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e, ao mesmo tempo para livrar sua cara, começou a dizer:

— Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão. Paga mal, é um pão-duro. Por que não levam aquele rádio ali? Olha, se eu fosse vocês, levava aquele som também. Na cozinha tem uma batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro não tem, pois ouvi dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro do armário tem uma porção de caixas de bombons, que o patrão é tarado por bombom.

Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e saíram apressados.

Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos.

Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo.

SANTANNA, Affonso Romano. Porta de colégio e outras crônicas, São Paulo: Ática 1995.

O texto “Assaltos insólitos” é uma crônica porque:

A) expressa a opinião de um jornal ou de uma revista sobre um assunto da atualidade.

B) apresenta relatos de fatos com acréscimo de entrevistas e comentários.

C) retrata acontecimentos do cotidiano com caráter crítico.

D) sua função principal é a de divulgar uma informação visualmente.

(E) apresenta uma moral no final do texto.

Gabarito: Letra C.

  1. (MACKENZIE)

— Mas o que é a língua? Para nós, ela não se confunde com a linguagem;

é somente uma parte determinada, essencial dela, indubitavelmente. É, ao mesmo tempo, um produto social da faculdade de linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos. Tomada em seu todo, a linguagem é multiforme e heteróclita; o cavaleiro de diferentes domínios, ao mesmo tempo física, fisiológica e psíquica, ela pertence além disso ao domínio individual e ao domínio social; não se deixa classificar em nenhuma categoria de fatos humanos, pois não se sabe como inferir sua unidade.

A língua, ao contrário, é um todo por si e um princípio de classificação. Desde que lhe demos o primeiro lugar entre os fatos da linguagem, introduzimos uma ordem natural num conjunto que não se presta a nenhuma outra classificação.

A esse princípio de classificação poder-se-ia objetar que o exercício da linguagem repousa numa faculdade que nos é dada pela Natureza, ao passo que a língua constitui algo adquirido e convencional, que deveria subordinar-se ao instinto natural em vez de adiantar-se a ele.

Ferdinand de Saussure, Curso de linguística geral.

 Por seus objetivos comunicacionais e padrões textuais, pode-se indicar que o texto pertence ao gênero discursivo da:

  1. carta pessoal.
  2. notícia de jornal.
  3. deliberação judicial.
  4. explicação didática.
  5. declaração política.

Gabarito: Letra D.

Conclusão 

Ufa, que jornada! Agora você está pronto para acertar todas as questões sobre o que é gênero textual e suas características e singularidades na prova do Enem.

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Caso tenha ficado alguma pergunta em relação ao conteúdo de gêneros textuais, deixe nos comentários. Ficaremos felizes em te responder.

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