O futuro dos jogos eletrônicos será com o controle da mente (o que é a interface cérebo-máquina)!

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Garota e vários eletrodos em volta de sua cabeça
Neste post mergulharemos no fascinante mundo das interfaces cérebro-máquina e sua aplicação revolucionária nos jogos eletrônicos. Descubra como pesquisadores conseguiram permitir que jogadores controlassem um jogo apenas com o poder de seus pensamentos! Se você é apaixonado por tecnologia e ciência, este artigo é para você.

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Introdução

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Zaragoza, na Espanha, desenvolveram uma interface cérebro-máquina (ou cérebro-computador) que permite exatamente isso – jogar jogos eletrônicos usando nada além dos pensamentos.

Já imaginou poder controlar um jogo eletrônico (um game) apenas com o poder da sua mente, sem usar as mãos? Essa realidade parece saída de um filme de ficção científica, mas está muito mais próxima do que imaginamos.

Neste post, mergulharemos no fascinante mundo das interfaces cérebro-máquina e sua revolucionária aplicação nos jogos.

Veremos como a ciência por trás dessa tecnologia funciona, os experimentos conduzidos pelos cientistas espanhóis e os desafios e oportunidades apresentados por essa inovação.

Se você é apaixonado por tecnologia e ciência, este artigo é para você!

O que é uma Interface Cérebro-máquina?

Garoto sentado em frente a uma tv, jogando um jogo eletrônico com a mente

Antes de ver como essa tecnologia permite o controle de jogos com a mente, é importante entender o que é essa tal “interface cérebro-máquina”.

Em poucas palavras, uma ICM (também chamada de ICC – Interface cérebro-computador) é uma tecnologia que permite uma comunicação direta entre o cérebro e dispositivos externos como computadores, smartphones, próteses robóticas ou qualquer outro dispositivo eletrônico.

O cérebro é realmente uma ferramenta fantástica, e talvez ainda não tenhamos a capacidade de quantificar todas as suas maravilhas.

A cada ano, possibilidades são desenvolvidas utilizando conceitos que parecem ficção científica e completamente irreais há algumas décadas. Mas não é este o caso, quanto ao ICCs, pelo menos.

A comunicação entre a mente e estes dispositivos eletrônicos acontece medindo a atividade cerebral de um indivíduo por meio de sensores como eletroencefalogramas (EEG) e então traduzindo esses sinais neurais em comandos que podem controlar um dispositivo.

As ICCs vêm sendo estudadas há décadas, mas recentes avanços permitiram sua aplicação fora do âmbito médico.

Quando a mente humana encontra os jogos eletrônicos

Usando uma interface EEG não invasiva, os pesquisadores espanhóis conseguiram desenvolver um sistema que permite que humanos controlem jogos multiplayer usando nada além de seus pensamentos.

Em testes com 22 participantes saudáveis, a interface demonstrou impressionante precisão, traduzindo corretamente 94% dos pensamentos dos jogadores em ações no jogo. Além disso, cada comando mental levou em média incríveis 5 segundos para ser registrado no game!

Isso representa um grande avanço em relação a outras ICCs, que frequentemente apresentam taxas de precisão menores e maior latência na interpretação dos sinais neurais.

A ciência por trás da mágica

Sei o que você deve estar pensando: “ou é mágica ou estamos indo longe demais”. Correto? Bem, certamente não é mágica e certamente não estamos indo longe demais.

Essa interface consegue interpretar os pensamentos e convertê-los em comandos no jogo por meio de “potenciais evocados visuais codificados” (code-modulated visual evoked potentials – c-VEP).

Esses potenciais evocados são respostas elétricas no cérebro a estímulos visuais muito específicos e programados.

Nesse caso, os pesquisadores usaram estímulos na forma de quadrados pretos e brancos piscando em uma tela para estimular respostas neurais distintas que poderiam ser mapeadas para comandos no jogo.

A vantagem de usar c-VEPs é que eles podem ser detectados rapidamente usando EEGs não invasivos. Além disso, os comandos podem ser enviados quase que em tempo real, permitindo um controle fluido no game.

Conectando mentes no jogo

Para testar sua interface cérebro-computador, a equipe desenvolveu uma versão do jogo “Connect 4”, onde dois jogadores alternam a queda de discos coloridos em uma grade vertical com o objetivo de alinhar 4 discos primeiro.

22 participantes jogaram 3 versões diferentes do jogo em uma sessão. Em um modo, eles podiam usar comandos mentais e visuais para jogar. Em outro, somente comandos mentais e no terceiro, apenas comandos manuais tradicionais.

Os 94% de precisão a qual nos referimos, se trata dos comandos executados no jogo, que foram de acordo com o que os participantes intencionaram.

Essa precisão e a baixa latência permitiram uma jogabilidade relativamente fluida e precisa usando nada além da mente.

Desafios e oportunidades

Homem em cadeira de rodas com uma interface cérebro-máquina

Apesar desses impressionantes resultados, as interfaces cérebro-computador ainda enfrentam desafios antes que possam ser amplamente adotadas em aplicações como jogos.

Um grande obstáculo é aprimorar a precisão e velocidade dos sistemas para permitir um controle realmente fluido, semelhante ao uso dos membros e movimentos naturais. Jogos eletrônicos normalmente não passam de alguns milissegundos de latência.

No âmbito competitivo, algo além de 100ms ou 200ms torna a prática inviável.

Outro desafio é tornar as interfaces totalmente não invasivas, dispensando o uso de eletrodos no couro cabeludo.

Porém, os pesquisadores estão otimistas de que avanços contínuos na tecnologia e algoritmos baseados em IA permitirão superar essas barreiras.

E as potenciais aplicações vão muito além de jogos, podendo ajudar pacientes paralisados a recuperar autonomia ou permitir novas formas de interação homem-máquina.

Conclusão

Jogos controlados pela mente podem parecer ficção científica, mas já são uma realidade nos laboratórios de ponta pelo mundo. E continuarão se tornando mais precisos, rápidos e práticos conforme a tecnologia amadurecer.

Em um futuro não tão distante, poderemos jogar nossos games favoritos movendo nada além de nossos pensamentos.

Essa nova forma de interagir com a tecnologia tem potencial para revolucionar não só o entretenimento, mas muitos outros aspectos da sociedade.

O futuro definitivamente parece promissor e empolgante, não é mesmo?

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